Recentemente, um vizinho nosso o Uruguai tornou mais flexível o controle sobre o uso da Cannabis e na California, nos Estados Unidos, já permitem sua utilização para fins medicinais de maneira legal. Alguns médicos começam a prescrever e recomendar a seus pacientes o uso da Maconha para aliviar os sintomas de diversos distúrbios e doenças crônicas, como aids, câncer, esclerose múltipla, náusea decorrente da quimioterapia, eplepsia, artrite e outras. A maconha é também indicada para pacientes terminais, como forma de aliviar a dor e melhorar a qualidade de vida. Há diversas pesquisas que comprovam seu valor medicinal. Foi comprovado que o THC, o canabinoide presente na maconha, liga-se aos receptores do sistema endocanabinoide do cérebro, quando isso acontece, há uma redução da dor e da ansiedade. Assim como uma sensação de alteração da consciência. Estudos demonstraram que os canabinoides reduzem o crescimento de determinado tipo de tumores cancerígenos. Nos Estados Unidos há lugares onde existem os chamados clubes da maconha e oferecem diferentes produtos à base de cannabis, como biscoitos, chocolates, shakes e manteiga. No Brasil, certas entidades, inclusive, religiosas fazem pressão no Congresso Nacional objetivando evitar legalizar a cannabis. Enquanto isso, adultos e crianças que sofrem de diversos males, entre eles a epilepsia, câncer e outros precisam viajar para o exterior para conseguir tratamento. E o Congresso Nacional não consegue priorizar tão importante matéria que permitiria salvar vidas. Lamentável! Estamos de olho!!!
Professor JOÃO BIANCO
e-mail: j1946-bianco@bol.com.br
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