O senador Cristovam Buarque, em sua coluna no jornal O Globo declarou "não usar a riqueza do pré-sal seria uma estupidez, usá-la para iludir a nação é uma indecência." O que precisa deixar bem claro é o que surge como mito e verdade. As estimativas para as reservas do pré-sal não são mitos, são resultados de pesquisas geológicas; a exploração na sua profundidade não é um mito, a engenharia dispõe de ferramentas; pode haver riscos para ecologia não é um mito; a expectativa de que a demanda e os preços continuarão altos não é um mito. O grande mito é afirmar que o pré-sal mudará a realidade brasileira. Se tudo der certo, em 2036 a receita líquida prevista para o setor petrolífero corresponderá a R$ 100 bilhões, aproximadamente R$ 448 por brasileiros, quando a renda per capita será de R$ 27.800, estimando crescimento de 2% ao ano para o PIB. Apesar da dimensão da sua riqueza, o pré-sal não terá o impacto que o governo tenta passar. Mito também é a afrimação de que a educação brasileira será universalizada e dará um salto de qualidade graças ao pré-sal. Se correr tudo bem, a totalidade dos recursos do setor petrolífero destinado à educação corresponderá a R$ 37 bilhões, apenas 7% do necessário. Lamentavelmente, o povo aguarda pacificamente a tão prometida revolução educacional que ainda se encontra a uma profundidade de sete mil metros. Triste é o atual governo não dizer a verdade ao povo, mostrando uma realidade fictícia. Estamos de olho!!!
Professor JOÃO BIANCO
e-mail: j1946-bianco@bol.com.br
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