RERIGO NUCLEARA |
Desde o atentado contra World Trade Center, em 2001, a comunidade internacional vem debatendo formas de reduzir e eliminar os riscos de uma tragédia com o uso de materiais nucleares por terroristas. Diversas medidas já foram adotadas. Em 2004, o Conselho de Segurança da ONU obrigou todos os estados membros a desenvolver e reforçar leis e regulamentos nacionais sobre controle de exportação e vigilância de fronteiras. Em março, especialistas reunidos no Rio debateram a necessidade de fortalecimento do controle de urânio altamente enriquecido e plutônio, ingredientes necessários à produção de armas nucleares. Outra proposta importante saída do encontro foi a proibição de produção de matéria físsil para fins bélicos. A preocupação com a possibilidade de explosivos nucleares ou fontes de radiação por terroristas se justifica plenamente, mas não é exclusiva dos países do Norte. Os encontros realizados em Oslo ( 2012 ) e no México ( 2014 ) deixaram claro as consequências catastróficas da detonação se fariam sentir muito além da área geográfica diretamente visada pelos autores do atentado. Os recursos disponíveis para o socorro às vítimas seriam claramente insuficientes para atender à emergência humanitária. Nenhum país estaria imune às terríveis consequências de uma explosão nuclear, independentemente de sua localização e de seu autor. Enquanto o tão desejado objetivo comum desarmamento nuclear não chega, o que nos resta é apelar para o bom senso dos dirigentes das maiores nações do mundo para que não apertem o botão vermelho, com o objetivo de preservar a humanidade. Estamos de olho !!!
Professor JOãO BIANCO
e-mail: j1946-bianco@bol.com.br
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