Vigia das Estrelas: continuação
O alienígena pede ao menino que procure uma lugar pouco conhecido para que possa descer como uma pequena nave, a nave grande ficara aguardando seu retorno acima da atmosfera, Josenildo diz que conhece um lugar assim, é onde ele e o irmão Jesemiro brincavam até o pai dele proibir; o lugar é abandonado e cheio de morcegos conhecido como: "Gruta dos Morcegos." Trust aprova o lugar escolhido e optou por ele para descer à Terra. Fica acertado entre eles que na visita as cidades, o alienígena estaria invisível pra evitar confusão e os olhares curiosos, a comunicação seria feita através do "Polido", o visitante tinha a capacidade de se personalizar na figura de qualquer ser. A chegada do visitante ficou acertada para a lua cheia, nessa noite o garoto foi cedo para o local onde a pequena nave ia descer e ele e seu fiel escudeiro ficaram horas de vigila. O menino estava nervoso, curioso e amedrontado, afinal não é todo dia que se recebe um alienígena, ele começa a desenhar em sua mente como seria esse ser estranho. Uma quase certeza ele tinha que o visitante era feio, pensa... talvez orelhas grande, dentes pra fora, possuindo só dois dedos. Tenta conter sua ansiedade e resolve aguardar, afinal falta pouco pra que as dúvidas fossem desaparecidas. Depois de algumas horas de espera a nave pequena riscou o céu como uma bola de fogo e em segundos estava próximo do solo, porém toca o chão bem de vagarinho, parecia uma árvore de natal, luzes pra todo lado. O menino fica estasiado, o Pálido deu um pulo pra trás e começou a latir sendo chamado atenção. Demora alguns instantes e a porta da nave se abre e acontece o tão esperado encontro entre o alienígena Trust, o desejável, e Jesenildo, o menino do interior. Jesenildo se antecipa e diz: é... O senhor é como eu pensava, muito feio! Bem menino, não me leve a mal mas você não fica atrás na feiura. Ainda cauteloso o garoto antes de dar as mãos ao visitante resolver tocar na superfície do corpo dele e vê que se assemelhava a pele de dois animais daqui, jacaré e cobra, formando uma mistura de verde com marrom. O alienígena por sua vez fez o mesmo e depois de tocar a pele de Josenildo percebe que está diante de um ser nunca visto. Para quebrar o gelo do primeiro encontro, Trust sugere que se abracem para selar uma amizade que se inicia. O menino avisa ao visitante que as cidades ficam afastadas umas das outras e que não tem dinheiro de passagem, o visitante diz pra ele não se preocupar pois trouxe a sua motoca voadora. O veículo voador possuí uma cobertura tipo acrílica que lhes permitia observar tudo nitidamente e lá foram os três, Trust, Josenildo e o Polido, para o passeio inesquecível.
Enquanto isso Josenildo dormia a sono solto, em cima da pedra.
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