Não muito distante, as pessoas se referiam a um juiz com reverência e respeito. Hoje, se não mudou, está bem diferente. No resguardo da verdade, a maioria dos magistrados exercem suas atribuições com zelo e dignidade, porém, basta o erro de uma pequena parcela que seja para contaminar toda uma classe. O noticiário vem corroborar conosco, a todo momento somos surpreendidos com informações de juízes respondendo a processo ou mesmo cumprindo pena, desembargadores aceitando benesse de pessoas ou empresas litigantes. Como dizem os religiosos: "fim dos tempos." Lamentamos o retrocesso cometido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por não acatar o parecer contrário de sua própria corregedoria e permitiu a continuidade da promíscua relação de patrocínio de empresas para financiar eventos da magistratura, disfarçados em congressos e convenções. A comunidade perde com tudo isso, porque certamente esses favores terão um preço. A decisão tímida dos conselheiros do CNJ, de limitar em 30% do custo dos conclaves, deixa escorrer pelos dedos a proposta ideal, a proibição definitiva dessa prática perniciosa e mostrar claramente a toda população a posição de cada grupo, onde devem estar julgadores e julgados. Estamos de olho!!!
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