quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

QUEBRA DE EIKE BARISTA ARRASTA BANCO


A derrocada do antigo Midas brasileiro, Eike Batista, custou caro aos bancos. Até agora, o setor amarga perdas de pelo menos R$ 7,9 bilhões. Esse montante equivale a 27% do prejuízo porvocado pelo ex-bilionário na praça, que atinge também fornecedores de seus títulos de dívida. No total, o rombo provocado por  Eike chega a R$ 29,2 bilhões. Não está incluída na conta a desvalorização das ações de suas empresas. Alguns bancos estatais como BNDES e CEF, ficaram ilesos com a quebra de Eike, porém, estão sujeitos a amargar prejuizos, se a situação não avançar com o que sobrou de seus projetos. De vez enquando a gente vê esse filme se repetir: um grande empresário, em processo de quebradeira, surgi e enche o mercado de títulos que nada valem. Os bancos se agitam e começam a emprestar desordenadamente, levando em conta somente papeis. O que acontece. Quebram a cara. Agora vejamos uma outra posição. Imaginem um pequeno ou médio empresário que apresenta um bom projeto de negócio e solicita um empréstimo. O que acontece. É negado. Essa coisa não muda nunca. Os bancos muitas vezes quebram a cara por querer abocanhar os grandes empresários, onde estão os maiores riscos, com apresentação de falsos balanços. Cremos que as coisas não estão tão ruins assim para os Eikes já que um dos filhos dele ficou hospedado em um hotel no Caribe cuja diária era de R$ 5.000,00. Isso é Brasil! Estamos de olho!!!



Professor JOÃO BIANCO


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