A alta das contas de luz põe em xeque as projeções do Banco Central para uma inflação no próximo ano abaixo do teto fixado na legislação. O IPCA, índice usado como referência para as metas da política de juros, fechará 2015 entre 6% e 6,1%, enquanto a maior parte dos bancos e consultorias estima taxas mais próximas ou acima do limite de 6,5%. As previsões oficiais pressupõem uma elevação das tarifas residenciais de energia elétrica de 17% - percentual que, embora elevado, está abaixo dos esperados por analistas de mercado, que chegam aos 20%. A conta de luz tem peso considerável no IPCA: em novembro respondeu por 2,9% do orçamento familiar considerado para apuração do índice. A partir de janeiro, os reajustes ganharão o impulso do sistema de bandeiras tarifárias, que repassará mensalmente aos consumidores custos adicionais decorrentes da utilização de termoelétricas, consequência da escassez de chuvas nos últimos meses. Está decidido. Janeiro haverá um acréscimo de 8,3% nas contas residenciais. Mais uma vez, o povo foi penalizado. O governo brasileiro aplica mal os recursos e quem paga a conta é a população E a cobrança de impostos só aumenta. Os fenômenos meteriológicos obedecem a um ciclo, ou seja, não tem uma sequência igual, uma hora acontece na outra hora não. Nesses interregnos é que as concessinárias precisam investir e não esperar que as chuvas venham ou não, e aí criar as famigeradas bandeirinhas, que só são adequadas na época de São João. O povo não aguenta mais! Estamos de olho!!!
Professor JOÃO BIANCO
e-mail: j1946-bianco@bol.com.br
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