quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

RASTRO DE SANGUE




CRIMES NA DITADURA MILITAR NO BRASIL

Em nome de uma revolução militares brasileiros cometeram verdadeiars atrocidades como tortura, mutilação e morte. Foram torturadas professor, médico, engenheiro, advogado, jornalista e todos aqueles que eles julgavam ser uma ameaça ao regime militar. Tudo feito com muito cinismo e crueldade. Dados relatados pela Comissão da Verdade, que encerrou ontem seus trabalhos, dão conta de que houve um total de 434 vítimas, sendo 191 pessoas com morte comprovada, três das 243 desaparecidas políticas foram encontradas durante as investigações. Os presidentes desse período foram também responsabilizados pelos crimes. Em depoimento à Comissão da Verdade Gildásio Corenza, preso em 1975 e conduzido ao DOI-CODI, afirma que, no local, recebeu golpes de cassetete, murros, choques elétricos, foi pisoteado, que sua boca era constantemente cheio de sal e que tornou-se difícil dizer quantos dias passou ser tomar água. Em 2012, a Justiça de SP determinou a retificação do atestado de óbito do jornalista Vladimir Herzog; os militares declararam que ele havia se suicidado, quando na verdade tinha sido assassinado nas dependências do 2º Exército, em São Paulo. Esses e muitos outros casos vieram a tona graças a coragem e determinação de parentes e amigos das vítimas. Não fosse o incansável e exaustivo trabalho investigativo dessas pessoas, certamente essses crimes hediondos ainda estaríam no anonimato. O que os parentes e toda a nação brasileira desejava saber era a VERDADE. Este país não aceita mais que os lixos sejam jogados para baixo do tapete. Quem criou o lixo que assuma a responsabilidade. Estamos de olho!!!




Professor JOÃO BIANCO

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