O governador do Rio de Janeiro Luiz Fernando Pezão, re-eleito, já manifestou desejo de ver toda a Região Metroplolitana do Rio funcionando de maneia integrada, envolvendo várias secretarias. Não é possível, e não conseguimos visualizar como, a capital do rio poderá conseguir resolver seus problemas sem que envolva no processo outros municípios da região. Nos dias úteis, a população do Rio aumenta em um terço, pelo deslocamento de dois milhões de pessoas que residem na periferia da Região Metropolitana. O planejamento da infraestrutura, especialmente a do transporte público de alta capacidade, não pode desconsiderar essa realidade. Trens, metrô, barcas e BRTs precisam funcionar integrados dentro da Região Metropolitana, assim como as vias que possibilitam a ligação entre os municípios por outros veículos ( caminhões, ônibus, automóveis, ciclovias ). Para que a Região Metropolitana do Rio sofra um choque de desenvolvimento é necessário o comprometimento das três esferas de governos: Municipal, Estadual e Federal, cada qual cumprindo sua parcela de responsabilidade. Essa visão do nosso governador surgiu com o aumento da necessidade. O cidadão leva 4 horas, às vezes até mais, para ir e vir ao trabalho. Quando vai ao hospital enfrenta quilométricas filas para ser atendido. Toda a região está estrangulada, nada funciona com folga para os contribuintes. Se não significar mais burocracia e empreguismo, a criação de um órgão, como proposto pelo Pezão, para integrar ações em municípios próximos, faz sentido. Estamos de olho!!!
Professor JOÃO BIANCO
e-mail: j1946-bianco@bol.com.br
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