LIXO NO LIXO
O governo brasileiro bem que tentou determinar um limite para acabar com os lixoões, mas infelizmente as dificuldades encontradas foram maiores. O último prazo dado aos municípios foi agosto passado e a maioria não teve como cumprir a determinação de transformar os lixões em aterro sanatário. O Brasil gerou 62 milhões de toneladas de lixo, em 2012, dado mais recente.Só a Região Sudeste é responsável por metade disso. As prefeituras, os governos estaduais e o governo Federal tiveram quatro anos para se preparar para acabar com os lixões. Mas, em várias cidades, o problema está longe de uma solução. Inclusive, na capital do país há um local onde os próprios moradores de Brasília não gostam de ver. O lixão da estrutural é um terreno a céu aberto onde Brasília despeja 52 mil toneladas de lixo todos os meses, sem nenhum tipo de tratamento. A dena se repete desde de a década de 60: o caminhão descarrega e, entre ratos e urubus, os catadores remexem os sacaos em busca de algum material que tenha valor para venda. A política Nacional de Resíduos Sólidos, aprovada em 2010, determina que todos os lixões do país não poderão mais existir. O lixo vai ter que ir para o aterro sanitário. O presidente da Confederação Nacional dos Municípios diz que a maioria das prefeituras não têm como arcar com os custos de um aterro sanitário. Enquanto as autoridades discutem de quem é a responsabilidade, os prejuizos ficam por conta do povo. Primeiro, os catadores, e aí incluiu-se, velhos e crianças, todos trabalhando em áreas completamente insalubre; Depois, a população vizinha aos lixões que convívem eternamente com vários tipos de doenças encontradas no ambiente em que moram. A permanência desses lixões em uma afronta a dignidade humana. Estamos de olho!!!
Professor JOÃO BIANCO
e-mail: j1946-bianco@bol.com.br
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