QUE CONFUSÃO! |
O governo brasileiro, com a desculpa de organizar, decidiu se entrometer na relação de trabalho, patrões
e empregados dométicos, que durante anos vinha funcionando, mal ou bem, sem traumas. Com a interferência do governo, o setor virou de cabeça para baixo. De um lado, os patrões na defensiva, se tornando de uma hora pra outra, caloteiros dos direitos trabalhistas. Do outro lado, as domésticas se achando lesadas nos seus direitos. Esta relação sempre funcionou contendo características próprias, calcadas, acima de tudo, na confiança e amizade, não havendo necessidade da presença, da fria relação de trabalho. E obviamente a valorização do trabalhador doméstico acontecia normalmente e, muitas vezes, acima do salário mínimo, sem a exsitência de regras rígidas a serem cumpridas. O que se denota, nessa intervenção, é a voracidade do governo em querer arrecadar, cada vez mais, impostos. Não queremos contestar os direitos das domésticas, que já deveriam ter vindo à muito tempo. O que contestamos é a maneira de fazê-la. Esse assunto envolve, pessoas e interesses, de gente humilde, trabalhadora, que precisam de seus emprego e não pode se sentir ameaçada, por uma lei, que ao invés de ajudar, atrapalhe. A espectativa é que o Congresso Nacional haja com bom senso, não destruindo e deformando um relacionamento que vivia em paz e que, agora, está em turbulência. A classe não necessita de paternalismo, é organizada, possuindo as entidades que a representa. Está nos parecendo que a ingerência do governo no setor, nesse instante em que o fantasma do desemprego assusta, é, no mínimo, inoportuna, inadequada, paternalista e populista. O que nos preocupa é que esta intervenção venha a restringir a oferta de emprego, neste setor. O Brasil necessita de gerar vagas de trabalho, não fechá-las. Estamos de olho!!!
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