Tornou-se interminável a capacidade do governo Dilma de praticar técnicas de " contabilidade criativa" para maquiar as conats nacionais, sempre com a intenção de inflar artificialmente receitas e fazer desaparecer ou reduzir despesas, às vezes empurrando-as para frente. Rebaixada a nota de risco do Brasil pela agência Standard&Poor's, mantendo-o na faixa do "grau de investimento," mas na fronteira do conceito "just" (ferro-velho), o Planalto renovou os votos de austeridade fiscal e prometeu restaurar a credibilidade dos números oficiais. Não tendo como mexer mais no orçamento visualizou o caminho mais fácil para ele, e mais doloroso para o trabalhador. Surgi a ideia de reter parte do PIS daqueles de baixa renda indicando uma necessidade extrema de se conseguir qualquer dinheiro para superávit primário. O que o governo Dilma precisa evitar é gastar mais do que arrecada. Deixar de praticar benesses com o dinheiro do povo. O superávit primário ( despesas com os juros ) apresentou , de janeiro a março, o pior quadro em quatro anos. O acionamento pelo governo dessa famigerada contabilidade criativa, injeta mais temores nos mercados e entre os investidores. O " partir para cima " determinado pelo líder Lula parece ser um sinal verde ao vale-tudo em todas as áreas, mesmo que isso fragilize ainda mais a própria economia.
Professor JOÃO BIANCO
e-mail: j1946-bianco@bol.com.br
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