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| DESMATAMENTO DA AMAZÔNIA |
Depois de haver aumentado ano passado a área de desmatamento da amazônia o setor responsável comemora a queda de 24%. O acontecimento se deu entre agosto de 2013 e maio deste ano, com relação ao mesmo período anterior. A ministra Izabella Teixeira, diz que o governo pretende conter as motoserras e que a regulamentação do código florestal, publicada no mês passado, não abrirá brechas para nova devastação. Existe um monitoramento mensal feito por satélite pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) por meio do sistema Deter, que capta derrubadas feitas em áreas maiores que 25 hectares ( cada hectare corresponde a um campo de futebol ) O novo código exige que todos os mais de cinco milhões de proprietários rurais do país façam o CAR ( Cadastro Ambiental Rural ) de suas terras. Quem desmata, hoje, sem autorização comete crime ambiental e não está contemplado pela regularização. Pela nova lei, todos os desmatamentos feitos até julho de 2008 serão anistiados. Apesar da redução da devastação, o Brasil ainda é o segundo país em área verde destruída no mundo ( atrás apenas da Indonésia ), eliminando todos os anos cerca de 500.000 hectares de vegetação nativa só na Amazônia. Se forem considerados os outros biomas nacionais, como o Cerrado, a Caatinga, a Mata Atlântica e o Pantanal, o país sobe para a primeira posição. É de se comemorar o fato de conseguirmos deter o desmatamento, mas ainda estamos longe de deixar o vergonhoso segundo lugar em destruição do nosso bioma. Nossos legisladores, por interesses de pessoas ou grupos, ainda não resolveram de que lado irão ficar. Se do lado dessa gente ou do lado das nossas floretas e consequentemente de nosso bioma. Precisamos alcançar o patamar Zero de desmatamento, mas para isso é preciso coragem ( para pôr na cadeia todos os que desmatam ) e políticas públicas. Sem o quê nosssos filhos não terão a oportunidade de vê e sentir a beleza de uma floresta com todo o seu maravilhoso bioma. Estamos de olho!!!
Professor JOÃO BIANCO
e-mail: j1946-bianco@bol.com.br
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