As revelações do ex-analista de inteligência americano, EDWARD JOSEPH SNOWDEN, que tornou público detalhes de programas secretos de vigilância eletrônica dos EUA e aliados, desacreditaram o sistema de vigilância americano. Para Washington, um traídor. Para defensores do direito à privacidade e das liberdades civis, um herói. Põe-se à mesa a questão: até onde vai o direto de um governo de usar todos os modernos recursos para levantar informações, em face de ameaças terroristas, sem atropelar as liberdades e as garantias individuais. Há muito se especulava sobre a capacidade de a moderna tecnologia dotar os EUA de uma extraordinária capacidade de vigilância. É consenso que ela foi fortemente ampliada após 11 de Setembro. Snowden recebeu asílo porvisório na Rússia, sendo chocante ao mundo sua revelação. As informações de que a Agência de Segurança Nacional (NSA) espionara os celulares de aliados como a chanceler alemã Angela Merkel e a presidente Dilma Rousseff, que em represália suspendeu a viagem oficial que faria aos EUA. Sob pressão, Obama reconheceu a necessidade de impor limites às atividades dos serviços secretos. Obama, não desautorizou a continuação do programa de monitoramento em massa de chamadas telefônicas, mas determinou que o armazenamento dos metadados sairiam das mãos do governo. Sempre que houver necessidade as buscas no arquivo de dados deverá ser autorizada pela Secreta Corte de Inteligência e Vigilância Externa. Existe dois EUA, um antes de 11 de Setembro e outro depois desta data. Este episódio, sem dúvida, marcou a vida do povo americano. Fato desastroço que determinou o aparecimento um período de paranóia coletiva, surgindo no geral pânico de muçulmanos que os via como terroristas. Estamos de olho!!!
Professor JOÃO BIANCO
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