Os EUA , __ ainda o maior importador do mundo __ recentemente, fez um anúncio de que estão produzindo mais petróleo do que comprando de fora levanta questões sobre como ficará a nova balança de poder mundial. Países exportadores como a Arábia Saudita ou a Venezuela poderão sustentar, por exemplo, governos polêmicos uma vez que os EUA se tornarem mais independentes energeticamente? A China, que em 2020 se tornará o maior comprador do mundo, será capaz de manter este mercado? E como ficará o papel do Irã, país que, rico em petróleo, vive um relaxamento das sanções internacionais e volta a ser foco de investimentos? Esses temas já estão sendo tratados por analistas e pelo mercado. Logo o mundo, verá os impactos desta "revolução energética." De produto antes em escassez no mundo, o petróleo de repente passou a ser abundante por conta deste boom americano. O resultado disso é que o preço deve cair, afetando, sim, o fluxo de caixa de regimes que dependem unicamente do óleo, como Arábia Saudita ou a Venezuela, das vendas que fazem para os Estados Unidos e dos investimentos das empresas americanas no setor. Em 2014, Os EUA devem ultrapassar a Arábia Saudita (já passaram a Rússia em 2013 ) como o maior produtor mundial. As consequências desse novo poderio americano já são sentidas: os EUA voltam suas atenções à Asia, deixando o Oriente Médio em segundo plano. Os EUA dita o ritmo sendo o maior comprador de óleo do planeta e passa, agora, a fazer o mesmo como o maior produtor de petróleo mundial. Esperamos que com todo esse poderio os EUA se posicione como verdadeiro país líder e aposente a arcaica política intervencionista. Estamos de olho!!!
Professor JOÃO BIANCO
e-mail: j1946-bianco@bol.com.br
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