O HOMEM QUE TUDO VÈ |
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de não autorizar o Tribunal Superior Eleitoral de repassar a uma empresa privada, Serasa, informações pessoais dos eleitores brasileiros, pouco mais de 140 milhões de pessoas, nos pareceu bastante oportuna. É dever das autoridades salvaguardar a privacidade de seu povo. Este fato lamentável passaria despercebido não fosse a atitude corajosa e imparcial do jornal "O Estado de São Paulo" que como sempre fez o seu papel de informar e denunciar toda notícia que venha prejudicar nossa gente. Os tempos que estamos vivendo, nos remonta a Itália nos tempos do entreguismo, na época de Mussoline. Hoje, vigia-se tudo e a todos. O cidadão está sendo observado desde o momento em que acorda até ir dormir. Tem razão o Ministro Marco Aurélio,(STF), quando vê nesse ato a invasão da esfera particular ter características próprias preocupantes. O exemplo do momento da fragilidde do direito universal à privacidade vem dos Estados Unidos, por ironia onde a individualidade é marcante na cultura do país, com respaldo numa das mais longevas constituições. Outro fato relevante a ser considerado é que, na revolução digital em curso, equipamentos e técnicas de ponta estão disponíveis a quem puder pagar por eles. O direito universal à individualidade e a privacidade não podem ser jogadas no lixo, seja por qualquer outro motivo. Estamos de olho!!!
João Bianco
Profº Histª - Orgª - Socª - Política
Nenhum comentário:
Postar um comentário