quarta-feira, 3 de julho de 2013

SURGI A PROVÁVEL CURA - DIABETES

SURGI A ESPERANÇA
No início deste ano, pesquisadores da Universidade de Harvard revelaram que, em quadros de resistência à insulina, o organismo "entende" erroneamente que o hormônio está em falta e, como forma de defesa, aumenta a produção de células beta. Esse foi o ponto de partida para a descoberta da betatrofina. Os pesquisadores Peng Yi e Douglas Melton, também, de Harvard, induziram camundongos de laboratório a desenvolver resistência à insulina. Por análise genética, descobriram que uma substância, a betatrofina, produzida no fígado e no tecido adiposo aumentava a produção de células beta pelo pâncreas. Em seguida, eles injetara a substância em cobaias com resistência à insulina. Entre os animais que receberam a betrofina, a proliferação das células betas foi, em média, 17 vezes maior do que entre as outros roedores. O esmo gene responsável pela produção de betatrofina nos camundongos é encontrado nos seres humanos. Em muitos casos antes de matar a diabete mutila aquele de quem dela descuida. A doença atinge 366 milhões no mundo, espera-se que atinja, em 2030, 552 milhões de infectados. No Brasil esse número chega a 12 milhões de diabéticos. A betrofina, não entusiasmou somente os pesquisadores, também, animou os laborátorios, um deles, Jassem, subsidiário da Johnson & Johnson, já licenciou o hormônio. Os cientistas acreditam que o remédio possa estar a disposição no mercado de 3 a 5 anos. Todo aquele que sofre com essa terrível e incurável doença, aguarda ansiosamente que esses resultados sejam positivos e, caso não cure, pelo menos acalme sua fúria destruidora.


João Bianco

Profº História - Org. Política

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