quarta-feira, 10 de junho de 2015

SEGUNDO CAPÍTULO



          Ainda não temos uma definição da tão esperada Reforma Política Brasileira. A Câmara dos Deputados, pretende voltar ao assunto, parado em maio, nas primeiras sessões de junho. Porém, não se espera nada de muito expressivo, e talvez, essa mexida possa vir para embaralhar ainda mais a cabeça do eleitor. A discussão teve início com o Distritão, mas não houve consenso entre os legisladores. Ainda bem, já que as consequências seríam nefastas: campanhas caras, partidos legítimos enfrequecidos, personalismo de condidatos em alta, coisas que a democracia brasileira não aprova. No entanto, medidas que poderiam encetar um salto de qualidade na política nacional, ficou pelo caminho, como: o sistema distrital misto e o fim das coligações nas disputas para cargos de deputado e vereador. Após o imobilismo, que quase sempre toma conta da casa, os deputados se movimentaram para avalizar duas modificações __ Cláusulas de barreira e a autorização para doações de empresas a partidos; por fim, a proibição da reeleição no Executivo, que a nosso ver veio em boa hora. Isto com certeza, evita os maus vícios nas administrações e impede que o mal governante tenha o direito de voltar ao poder. Mais boas propostas: ampliação do mandato do executivo para cinco anos ( hoje são quatro ) e outra que busca unificar os pleitos. Todos nós estamos conscientes de que há uma colcha de retalho de partidos políticos no Brasil; o país de maior economia do mundo (EUA), só possuem dois partidos. O que importa não é a quantidade e sim a qualidade de partidos. Se perguntármos aos eleitores quantos e quais são os partidos, com certeza eles não saberão responder, muito menos, quais as ideias defendidas por eles. Não interessa a ninguém essa desordem no sistema político brasileiro, ainda mais quando sabemos que o surgimento desses partidos de aluguel, têm como objetivo de participar da divisão do Fundo Partidário.Os partidos e os políticos precisam ter consciência de que estão no poder para servir e não para ser servidos. Estamos de olho!!!



Professor JOÃO BIANCO - email: j1946-bianco@bol.com.br 

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