À medida que se aproxima as eleições deste ano, os casos de infidelidade se apresentam mais
frequentes. Desta vez, eles se multiplicam pois Dilma tenta se reeleger mas sem certeza da vitória. Como a política oscila em função do poder, uma candidatura de risco, estimula a traição eleitoral. Prova disso, foi o encontro patrocinado pelo presidente regional do PMDB, em uma churrascaria na Zona Oeste do Rio, para apoiar à dobradinha "Aezão," Aécio Neves do (PSDB) para presidente da República e Luiz Fernando Pezão (PMDB) para governador do Estado do Rio. O bailado político na Rio de Janeiro beira o descaramento: Sérgio Cabral e Pezão fazem juras de fidelidade a Dilma, porém o presidente regional do PMDB trabalha abertamente para o arquiadversário dos petistas, o tucano Aécio. Toda essa confusão não faz bem à democrcia, para a qual são necessários partidos fortes e de fato representativos. Mas isto não acontecerá enquanto houver pulverização de legendas com assento no Congresso. Esta inúmera quantidade de partidos estímula, entre outros desvios, o fisiologismo e o patrimonialismo, presentes nos mensalões petistas e tucanos. Enquanto não for reduzido o números de partidos com voz ativa nas Casas legislativas, continuaremos a presenciar cenas deprimentes de troca, troca partidária sem nenhum escrúpulo, sem nem mesmo o devido respeito aos conceitos filosóficos do partido de origem. Precisamos estudar como outros países se posicionam neste aspecto e filtrar o que de melhor existe. Somente assim, teremos partidos verdadeiramente sólidos e, por consequência, a democracia e o povo. Estamos de olho!!!
Professor JOÃO BIANCO
e-mail: j1946-bianco@bol.com. br
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