Há dois meses o presidente da Ucrânia, Victor Yanukovitch vem sofrendo uma pressão acirrada: de uma lado a União Européia e do outro a Rússia. Sem contar o povo que não para de pedir a sua cabeça do comando do governo. O exército, até aqui em silêncio, exigi agora do presidente " medidas emergências" para estabilizar o país. O que se teme é que seja está a senha para a decretação do estado de emergência, o que daria ao governo poderes para reprimir, até com violência, as furiosas manifestações de protestos. Para aumentar a tensão, o presidente Yanukovitch pediu licença alegando problemas de saúde, dando margem a diversas interpretações. O presidente já fez várias concessões, inclusive a oferta de cargo de premier para uma liderança oposicionista, a renegociação da medida que punha os protestos fora da lei e a adoção de uma anistia para manisfestantes presos. A situação no país se deteriora rapidamente. Um líder de oposição, Dmitry Bulatov, desapareceu por uma semana e foi encontrado com marcas de tortura. O país já tem um embrião separatista. A região oeste fala ucraniano, pende para a Europa e apoia os manifestantes. As regiões leste e sul falam russo, pendem para Moscou, e apoiam Yanukovitch. Há necessidade que todos os envolvidos façam
concessões. A ninguém pode interessar o revivamento da Guerra Fria. O presidente precisa agir com prudência para evitar passar para a história como o governante que não soube dialogar com a oposição e quase leva seu povo a uma guerra civil. Estamos de olho!!!
Professor JOÃO BIANCO
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